Há três meses atrás eu sofri um estúpido acidente na pista de skate de Wellington e isso me fez pensar que eu perderia a temporada de Snow deste ano no Mont Ruaperu, mas faltando duas semanas pra fechar a montanha eu senti uma certa firmeza no meu podre joelho esquerdo e resolvi arriscar, chamei meu novo amigo Flavio de Curitiba e resolvemos correr o risco, digo isso pois muitas vezes chove ou neva muito que quase não se consegue enxergar, porem Pedrão é meu amigo e colaborou com o tempo lógico, era minha segunda vez na neve e a primeira do Flávio que se deu bem por andar muito bem de skate, ele chegou até a correr uns campeonatos no sul e tudo mais, foram dois dias muito loucos, descolamos um backpacker barato com spapool e lareira massa demais, e lógico muito vinho, mas o que foi mais interessante é que na ultima decida da montanha pegamos a ultima cadeira do Lift chair rumo ao topo e resolvemos subir um pouco a pé, pois a intenção era explorar a outra face da montanha onde havíamos visto umas poucas pessoas por lá, o problema era que pra chegar lá seria necessário ir em linha reta mas como as pranchas de snow precisam de um grau mínimo de inclinação tivemos que subir uns metros na bota mesmo, após isso sentamos na neve e colocamos os bindings nos pés e fomos rumo a face norte do Mont Ruaperu, e assim que passamos a pedra que obstruía a nossa visão e a de todos os que deixavam o Lift chair demos de cara com um cânion gigantesco de paredes lisas e perfeitas, e o melhor só pra nós, pra vocês imaginarem, em um cânion você pode descer dos dois lados de back e de front ou seja não importa se você é goofy ou regular ahhhhhhhhhhhh eu desci aquilo como se fosse o meu ultimo drop e eu sei que pode ser, pelo menos era o ultimo desta temporada, o joelho doía pra burro mas a adrenalina ajudava a anestesiar a dor, muito bom, era como a primeira onda no canto esquerdo da Riviera de São Lourenço, mas de um jeito que só estando pra saber, tudo muito branco e muito silencioso, tinha horas que eu me distanciava do Flávio e tudo o que eu conseguia ouvir era o som da prancha cortando o gelo, e vez em quando eu cantava uma musica que nossa banda tocava, ela se chamava Iced Heart que o B2 compôs quando eu nem imaginava que um dia seria possível eu estar por aqui, cada dia que passa acredito que só não tem jeito pra morte, de resto podemos mudar tudo, é só querer.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Wine Fest
Ainda em novembro acontece a Wine Fest em Martinborough, o que eu nunca ia imaginar era que a Nova Zelândia tem uma cultura e produção de vinhos tão grande, pra tudo aqui se usa vinho, das festas mais simples as mais luxuosas, e o povo bebe e não bebe pouco não, o índice de alcoolismo e suicídio aqui é um dos mais altos do mundo, assustador mas verdadeiro, nessa festa você pode degustar mais de 300 tipos diferentes de vinho e tem shows nas fazendas de vinho de diferentes estilos, até o Elvis Presley cover apareceu pra dar uma canja, hahaha e pra quem não sabe o Elvis Cover da New Zeland é reconhecido e autorizado pela família do próprio, e eu sempre com sorte o tempo ajudando, consegui uma foto com o falecido, massa, alem de ver os mais diferentes Moustaches da face da terra, valeu a pena.
Movember
O mês de novembro por aqui acontece uma coisa bem engraçada, a começar que dia 14 acontece os chamados Fire Works, que é uma queima de fogos aparentemente sem motivos mas que eu ouvi dizer que é pra oficializar o tal do Movember, que é o mês que muitos Kiwis deixam o bigode na cara, para arrecadar fundos para uma fundação que ajuda na conscientização do câncer de próstata, então toda vez que você encontra alguém na rua com um bigodão o correto é lhe dar donativos para que ele deposite numa conta para essa tal Fundação, eu achei que não veria nada de excepcional, mas me enganei, realmente muita gente cultiva o tal do Moustache em novembro por isso o nome Movember, e isso acontece também na Austrália, Inglaterra e muitos outros países de colonização inglesa, e lógico que eu também aderi a moda do bigodão, ou tu acha que eu ia perder essa, só duas semanas de bigode, já que estou no primeiro mundo e bigode aqui não é tão brega quanto no Brasil, hahahaha.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Convenção de tattoo de Lower Hutt
Mais de cinco meses se passaram e a saudade de todos cada dia aumenta, saudade de aprender mais com os caras que fizeram do meu passado os dias mais felizes que um mero mortal sem futuro poderia ter, esse mês teve uma feira de tattoo aqui em Lower Hutt e eu fiquei impressionado com a qualidade e a falta de tatuadores que existe por aqui, logo na Nova Zelândia que é tão famosa por suas tatuagens Maoris, mas enfim, os poucos trabalhos que tinham eram de uma qualidade incrível, e maior que a qualidade dos trabalhos era a ousadia das pessoas na escolha do lugar e no tamanho dos trabalhos, tinha um vovozão com o corpo avaliado em 70 mil dólares em tatuagens, putzgrila o que o cara gastou em tattoo comprava o meu apartamento em Pirituba hahahahahahahaha.
Alem de tattoos a feira contava com Hot Rods e motos Choppers, e ainda um campeonato de pintura corporal que por aqui é levado a serio.
Uma coisa que eu não esperava encontrar na nova Zelândia era uma cultura tão forte em carros customizados, cara isso aqui parece mato, é carro antigo por todo lado, e o melhorem bom estado e rodando bem, tem gente que usa até pra trabalhar diariamente, esses dias descobrique fusca aqui custa mais caro que uma Mercedes hahahahah dá pra acreditar.
Nossa mó saudade da galera, esses dias eu vi as fotos do aniversário do Sacomen na praia, fiquei com vontade de me teleportar hahaha ver toda a galera junta é massa, Sacomen pra quem não sabe é meu amigo de copo, cara que me ensinou a beber bem kkkkkkkkk, tanta coisa pra me ensinar e me ensina logo o que num presta, por isso eu amo o Tio Sacudo saudades máster muleque.
E espero que o Bombeiro num tenha enchido a cara na festa sem mim, pô que sacanagem eu tenho que ver aquelas cenas de novo, o Fabio Bomberô comendo cebola fingindo que é maçã, “Just pretend” hahahahah com esse ai aprendi, que nem nas horas de perigo eminente não devemos desistir de ajudar quem sempre esteve do nosso lado, e que cachaça e balada resulta em câimbra n’agua no dia seguinte, hahahah aquele dia foi casca grossa em Itaguaíbe, nunca esqueci.
Voltando a convenção, o que me chamou muita atenção na cultura dos tatuados é a enorme atenção ao publico infantil, o evento é considerado um encontro familiar com girafas de pelúcia andando pelos corredores e mágicos tirando coelho da cartola pra animar a molecada, e isso você só repara depois que se tem filhos, e que saudade eu sinto da minha princesa, abraços.
Alem de tattoos a feira contava com Hot Rods e motos Choppers, e ainda um campeonato de pintura corporal que por aqui é levado a serio.
Uma coisa que eu não esperava encontrar na nova Zelândia era uma cultura tão forte em carros customizados, cara isso aqui parece mato, é carro antigo por todo lado, e o melhorem bom estado e rodando bem, tem gente que usa até pra trabalhar diariamente, esses dias descobrique fusca aqui custa mais caro que uma Mercedes hahahahah dá pra acreditar.
Nossa mó saudade da galera, esses dias eu vi as fotos do aniversário do Sacomen na praia, fiquei com vontade de me teleportar hahaha ver toda a galera junta é massa, Sacomen pra quem não sabe é meu amigo de copo, cara que me ensinou a beber bem kkkkkkkkk, tanta coisa pra me ensinar e me ensina logo o que num presta, por isso eu amo o Tio Sacudo saudades máster muleque.
E espero que o Bombeiro num tenha enchido a cara na festa sem mim, pô que sacanagem eu tenho que ver aquelas cenas de novo, o Fabio Bomberô comendo cebola fingindo que é maçã, “Just pretend” hahahahah com esse ai aprendi, que nem nas horas de perigo eminente não devemos desistir de ajudar quem sempre esteve do nosso lado, e que cachaça e balada resulta em câimbra n’agua no dia seguinte, hahahah aquele dia foi casca grossa em Itaguaíbe, nunca esqueci.
Voltando a convenção, o que me chamou muita atenção na cultura dos tatuados é a enorme atenção ao publico infantil, o evento é considerado um encontro familiar com girafas de pelúcia andando pelos corredores e mágicos tirando coelho da cartola pra animar a molecada, e isso você só repara depois que se tem filhos, e que saudade eu sinto da minha princesa, abraços.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Show de hip hop ou seria Rap??
Sábado depois de cortar uns dez cabelos, tatuar um indiano e fazer o jantar eu resolvi ir ao show de uma banda de Hip Hop dos Estados Unidos chamada Backlicious, na verdade é mais parecido com RAP, mas como aqui ninguém sabe a diferença entre um e outro tanto faz, desta vez eu estava sem carro e tive que ir de ônibus. Mas ao contrario do que acontece no Brasil os ônibus por aqui respeitam os horários, quase que perfeitamente, eu digo quase, pois o erro é de dois minutos ou menos, e os horários são meio malucos tipo 10:21, ou 9:14, confesso que nos primeiros dias quando eu ia pegar o ônibus e consultava a tabela de horários duvidava que realmente isso fosse possível, mas acredite, é.
Enfim, lá estava eu esperando o ônibus, havia meia hora, e nada, resolvi consultar a tabela de horários, eram 11:00 da noite e de acordo com a tabela o ônibus passaria as 11:10, eu ali sozinho, volta e meia passava uns bêbados, perguntavam umas coisas que eu mal entendia já que são eles falam rápido, tentem imaginar isso enrolado, 11:08 e nada de ônibus, e eu ali duvidando que o motorista chegaria na hora marcada na tabela, eis que 11:09 começa a sair gente de tudo que era beco, grupos de pessoas cambaleando e falando alto, e em uma fração de um minuto o ponto estava cheio de gente bêbada e feliz e por fim 11:10 o ônibus chegou no ponto.
Os ônibus aqui não têm cobradores, esse serviço é feito pelo próprio motorista, que também é responsável por ajudar os deficientes, mas isso é feito sem grandes dificuldades uma vez que tudo na cidade é preparado para deficientes visuais, auditivos e cadeirantes, a começar pelos ônibus que são tipo “LowRiders”, ou seja quando param nos pontos a suspensão faz com que o ônibus abaixe e fique na mesma altura da guia e como não há degraus fica simples o acesso.
Os semáforos possuem um sinal sonoro e vibratório, no caso dos deficientes auditivos e visuais basta tocar a mão no poste do cruzamento e sentir uma vibração pausada, se a vibração ficar contínua isso significa que ele pode atravessar agora não me pergunte onde eles aprendem isso que ai eu já não sei.
Por fim entramos todos no ônibus e já somávamos umas trinta pessoas, e a cada ponto, subia mais gente bêbada, e parecia que todos se conheciam, uma zona só, e eu ali rachando de rir com os Kiwis, Chineses, Indianos e tudo que era raça, em meio as batucadas e gritos o motorista parou no meio do trajeto na Motor Way e pediu pra uns Kiwis jogarem fora a bebida, pois aqui não é permitido beber em lugares públicos, tipo filme americano onde você tem que esconder a garrafa num saco de papel, é bem isso mesmo, após isso a viagem seguiu quase que normal, eu nunca tinha pego o ônibus aquela hora da noite achei massa.
Cheguei ao centro e fui direto pra Cuba Street num bar chamado San Francisco, e pela primeira vez na vida vi um show de RAP para um publico de gente loira e de olhos azuis, bem diferentes daqueles que eu costumava ver no Vale do Anhangabaú hahahaha, mas primeiro mundo é outra coisa, tudo diferente e surpreendente o dia que não for mais eu mudo de novo.
O show foi bacana, as back’in vocals cantavam muito e uma delas usava uma camisa do Obama que muito provavelmente será o primeiro presidente afro-descendente dos Estados Unidos se a KKK não fizer nenhuma atrocidade, já o segundo vocalista (sim eram dois um negro e outro branco) usava uma camisa do OBEY, um cara de NY que faz uns trabalhos em cartazes bem bacanas e muito ideológicos que a Banda Questions de São Paulo ajudou a divulgar no Brasil. Antes de ver Blacklicious eu só havia visto duas bandas de RAP Americanas, Pubic Enemy e Cypress Hill, e essa não decepciona, valeu a pena.
Enfim, lá estava eu esperando o ônibus, havia meia hora, e nada, resolvi consultar a tabela de horários, eram 11:00 da noite e de acordo com a tabela o ônibus passaria as 11:10, eu ali sozinho, volta e meia passava uns bêbados, perguntavam umas coisas que eu mal entendia já que são eles falam rápido, tentem imaginar isso enrolado, 11:08 e nada de ônibus, e eu ali duvidando que o motorista chegaria na hora marcada na tabela, eis que 11:09 começa a sair gente de tudo que era beco, grupos de pessoas cambaleando e falando alto, e em uma fração de um minuto o ponto estava cheio de gente bêbada e feliz e por fim 11:10 o ônibus chegou no ponto.
Os ônibus aqui não têm cobradores, esse serviço é feito pelo próprio motorista, que também é responsável por ajudar os deficientes, mas isso é feito sem grandes dificuldades uma vez que tudo na cidade é preparado para deficientes visuais, auditivos e cadeirantes, a começar pelos ônibus que são tipo “LowRiders”, ou seja quando param nos pontos a suspensão faz com que o ônibus abaixe e fique na mesma altura da guia e como não há degraus fica simples o acesso.
Os semáforos possuem um sinal sonoro e vibratório, no caso dos deficientes auditivos e visuais basta tocar a mão no poste do cruzamento e sentir uma vibração pausada, se a vibração ficar contínua isso significa que ele pode atravessar agora não me pergunte onde eles aprendem isso que ai eu já não sei.
Por fim entramos todos no ônibus e já somávamos umas trinta pessoas, e a cada ponto, subia mais gente bêbada, e parecia que todos se conheciam, uma zona só, e eu ali rachando de rir com os Kiwis, Chineses, Indianos e tudo que era raça, em meio as batucadas e gritos o motorista parou no meio do trajeto na Motor Way e pediu pra uns Kiwis jogarem fora a bebida, pois aqui não é permitido beber em lugares públicos, tipo filme americano onde você tem que esconder a garrafa num saco de papel, é bem isso mesmo, após isso a viagem seguiu quase que normal, eu nunca tinha pego o ônibus aquela hora da noite achei massa.
Cheguei ao centro e fui direto pra Cuba Street num bar chamado San Francisco, e pela primeira vez na vida vi um show de RAP para um publico de gente loira e de olhos azuis, bem diferentes daqueles que eu costumava ver no Vale do Anhangabaú hahahaha, mas primeiro mundo é outra coisa, tudo diferente e surpreendente o dia que não for mais eu mudo de novo.
O show foi bacana, as back’in vocals cantavam muito e uma delas usava uma camisa do Obama que muito provavelmente será o primeiro presidente afro-descendente dos Estados Unidos se a KKK não fizer nenhuma atrocidade, já o segundo vocalista (sim eram dois um negro e outro branco) usava uma camisa do OBEY, um cara de NY que faz uns trabalhos em cartazes bem bacanas e muito ideológicos que a Banda Questions de São Paulo ajudou a divulgar no Brasil. Antes de ver Blacklicious eu só havia visto duas bandas de RAP Americanas, Pubic Enemy e Cypress Hill, e essa não decepciona, valeu a pena.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Tattoos e Hot Rods
Em todo o mundo a Nova Zelândia é conhecida pela sua cultura Maori, sua geografia que proporciona inúmeras idéias para diferentes esportes entre outras coisas, antes de chegar eu ficava imaginando um monte de coisas a respeito das tatuagens, coisas como pessoas tatuadas por todo o canto, vários Maoris com “mocos” espalhados pelo rosto, mas confesso estar decepcionado, o povo maori assim como os Aborígenes na “Ozzy” foram resumidos a massa pobre e a maioria vista como um peso para o país, já que o governo paga pensão referente ao número de filhos, tipo o Bolsa Família do governo Lula, ou eu não sei onde procurar ou os Kiwis dominaram as tatuagens por aqui, dos três estúdios que eu passei procurando por informações, os tatuadores eram Kiwis, as tatuagens maoris são feitas em Estúdios comuns, de pouca qualidade e uma higiene razoável, o meu estúdio era melhor, mais limpo e mais organizado, daí eu me pergunto, onde está a parte cultural das Tatuagens Maoris, que fizeram a fama em todo mundo¿ Pelo menos aqui em Wellington ela não está tão presente, mas vou continuar procurando.
Esse mês vai rolar um encontro de admiradores da cultura Hot Rod e Tattoo, lógico que eu vou conferir, além de se perto de casa eu tenho que ver isso de perto, num acredito que chegue pero da convenção de Osasco, vamos esperar pra ver.
Por incrível que pareça a cena Hot Rod e Custom é muito nas cidades mais afastadas, nos finais de semana ensolarados é possível ver vários carros antigos circulando pelas cidades, e o melhor: todos em excelente estado, não vejo a hora.
Esse mês vai rolar um encontro de admiradores da cultura Hot Rod e Tattoo, lógico que eu vou conferir, além de se perto de casa eu tenho que ver isso de perto, num acredito que chegue pero da convenção de Osasco, vamos esperar pra ver.
Por incrível que pareça a cena Hot Rod e Custom é muito nas cidades mais afastadas, nos finais de semana ensolarados é possível ver vários carros antigos circulando pelas cidades, e o melhor: todos em excelente estado, não vejo a hora.
New zeelaaaaaaaaaaaaaaa
Todos os dias faço e desfaço planos, acordo pensando em ficar por aqui cinco anos e de tarde já quero voltar pro Brasil, é assim com todo mundo que está longe de casa se submetendo a um ritmo bem diferente do habitual, Wellington é uma cidade pequena apesar de ser a Capital da Nova Zelândia possui apenas 300 mil habitantes, a mesma população da cidade do Guarujá, litoral de São Paulo, é tudo muito diferente a começar pela limpeza da cidade, as ruas extremamente bem conservadas para comportar as Lamborghinis, Porches, Hummers e muitos outros carros que se vê facilmente por aqui. A cidade é considerada extremamente segura e percebe-se isso pelos “Fast-cash” espalhados por todos os lugares, aqui você pode sacar mais de mil dólares a qualquer hora do dia ou da noite e sair contando o dinheiro pela rua tranquilamente.
Nos finais de semana os “Pubs” se enchem de jovens que consomem uma grande quantidade de álcool, e o mais engraçado de tudo isso é que as mulheres não ficam pra trás quando o assunto é beber, depois das três da madrugada é possível ver grupos de garotas bêbadas perambulando pelas ruas ou pegando taxis para voltar pra casa, já que o policiamento é bem ostensivo e muita gente já perdeu sua suada carta “Full”, digo suada porque eles tem três tipos de carta, e a primeira pode-se tirar com 15 anos de idade, é a chamada “Learning”, e até chegar na full dá um trabalho danado, alem da multa claro.
Moro a vinte minutos do centro, e nos dias de transito caótico chego a levar trinta minutos de casa até a o centro de Wellington, mas isso quase nunca acontece.
Há pelo menos 30 pistas de skate espalhadas pela cidade, de todos os tipos e tamanhos, ciclistas por toda parte o que eu mais me espanto, pessoas correndo mesmo com um frio de 7 graus ou na chuva, vá ser saudável assim lá na PQP.
O ar é considerável um dos mais puros, porém a camada de ozônio por aqui já quase não existe, na televisão os anúncios para prevenção ao câncer de pele no verão são constantes, isso se deve a alta produção de CFC dos países mais desenvolvidos, agora não me pergunte por que a Nova Zelândia pagou por isso.
O sistema econômico está estável e o dólar subindo em comparação a nossa moeda, e o sistema de impostos é bem diferente do qual acostumamos a viver, a vantagem: os impostos não são embutidos nos produtos, desvantagem: são embutidos no seu salário, é isso mesmo, de 20 a 25% do que se ganha o governo garfa, mas pelo menos é possível perceber onde está indo seu dinheiro. Porem o estado enfrenta um grande problema, a Migração de seus melhores profissionais para o mercado Australiano, há uma pesquisa que diz que toda semana pelo menos 600 Kiwis, migram para a Austrália em busca de melhores salários, já que por lá se paga pelo menos o dobro e com taxas menores, isso explica o médico que me atendeu no Hospital publico ser um Indiano, nossa, foi uma luta pra eu me comunicar, imagina eu me lascando pra compreender o sotaque dos Kiwis e derrepente tenho que decifrar um sotaque novo, caraca foi complicado.
Na emergência eu esperei por três horas o atendimento, achei um absurdo, parecia que eu estava no Pronto socorro de Pirituba, ao todo fiquei no hospital seis horas, com o joelho que parecia que tinha Elefantíase, sai de lá revoltado com o atendimento, mas o que os caras não tem de médicos eles tem de recursos e organização, dias depois chegou em casa uma carta com data e hora para meu retorno e acompanhamento médico, ai eu vi vantagem. Tudo com hora marcada, médicos a minha espera, e uma sala de fisioterapia e exercícios beeeeem legal, agora espero que meu joelho se recupere logo.
é noisssssss
Nos finais de semana os “Pubs” se enchem de jovens que consomem uma grande quantidade de álcool, e o mais engraçado de tudo isso é que as mulheres não ficam pra trás quando o assunto é beber, depois das três da madrugada é possível ver grupos de garotas bêbadas perambulando pelas ruas ou pegando taxis para voltar pra casa, já que o policiamento é bem ostensivo e muita gente já perdeu sua suada carta “Full”, digo suada porque eles tem três tipos de carta, e a primeira pode-se tirar com 15 anos de idade, é a chamada “Learning”, e até chegar na full dá um trabalho danado, alem da multa claro.
Moro a vinte minutos do centro, e nos dias de transito caótico chego a levar trinta minutos de casa até a o centro de Wellington, mas isso quase nunca acontece.
Há pelo menos 30 pistas de skate espalhadas pela cidade, de todos os tipos e tamanhos, ciclistas por toda parte o que eu mais me espanto, pessoas correndo mesmo com um frio de 7 graus ou na chuva, vá ser saudável assim lá na PQP.
O ar é considerável um dos mais puros, porém a camada de ozônio por aqui já quase não existe, na televisão os anúncios para prevenção ao câncer de pele no verão são constantes, isso se deve a alta produção de CFC dos países mais desenvolvidos, agora não me pergunte por que a Nova Zelândia pagou por isso.
O sistema econômico está estável e o dólar subindo em comparação a nossa moeda, e o sistema de impostos é bem diferente do qual acostumamos a viver, a vantagem: os impostos não são embutidos nos produtos, desvantagem: são embutidos no seu salário, é isso mesmo, de 20 a 25% do que se ganha o governo garfa, mas pelo menos é possível perceber onde está indo seu dinheiro. Porem o estado enfrenta um grande problema, a Migração de seus melhores profissionais para o mercado Australiano, há uma pesquisa que diz que toda semana pelo menos 600 Kiwis, migram para a Austrália em busca de melhores salários, já que por lá se paga pelo menos o dobro e com taxas menores, isso explica o médico que me atendeu no Hospital publico ser um Indiano, nossa, foi uma luta pra eu me comunicar, imagina eu me lascando pra compreender o sotaque dos Kiwis e derrepente tenho que decifrar um sotaque novo, caraca foi complicado.
Na emergência eu esperei por três horas o atendimento, achei um absurdo, parecia que eu estava no Pronto socorro de Pirituba, ao todo fiquei no hospital seis horas, com o joelho que parecia que tinha Elefantíase, sai de lá revoltado com o atendimento, mas o que os caras não tem de médicos eles tem de recursos e organização, dias depois chegou em casa uma carta com data e hora para meu retorno e acompanhamento médico, ai eu vi vantagem. Tudo com hora marcada, médicos a minha espera, e uma sala de fisioterapia e exercícios beeeeem legal, agora espero que meu joelho se recupere logo.
é noisssssss

Oque é o amor Anárquico
Sabe aquele sentimento que temos por um grande amigo, ou até mesmo por um cônjuge, onde dividimos tudo, e não impomos nada um ao outro, onde não há um líder declarado, cada um desempenha a sua tarefa pensando no bem do próximo, sabendo que isso irá gerar um bem próprio, como o amor de uma mãe pra um filho, sabendo que todo esse amor voltará a seu favor e mesmo que não volte ela sabe que não foi em vão, pois isso é o que eu chamo de Amor Anárquico, onde as pessoas não esperam o retorno, pois acreditam que isso irá acontecer, e são conscientes de que se não acontecer, fizeram o que é comum na natureza, isso é anarquia, esse é o mais perfeito sistema, porem não funciona sem Amor, o Amor Anárquico não é um investimento, é uma forma de viver sem medo, sem angustias, em uma sociedade segura, parece utopia, mas não é você vive isso dentro de seu grupo de amigos, com sua esposa e seus filhos, mas não consegue expandir, pois não sente o mesmo amor pelos estranhos que passam por você todos os dias, e isso é normal e perfeitamente aceitável, eu compreendo e também não consigo desenvolver amor por pessoas que não conheço, mesmo sabendo que isso é o mais sensato a fazer, temos medo de sermos passados pra trás, são tantas histórias que escutamos e todos sabemos que seres humanos não têm limites, mas se as pessoas que conheço tiverem consciência de que elas já praticam o Amor Anárquico dentro de seus pequenos ciclos de amigos ou familiar poderemos compartilhar do mesmo sentimento de felicidade que eu e meus amigos compartilhamos há muitos anos, se for possível pra você viva esse sonho.
Sabe aquele sentimento que temos por um grande amigo, ou até mesmo por um cônjuge, onde dividimos tudo, e não impomos nada um ao outro, onde não há um líder declarado, cada um desempenha a sua tarefa pensando no bem do próximo, sabendo que isso irá gerar um bem próprio, como o amor de uma mãe pra um filho, sabendo que todo esse amor voltará a seu favor e mesmo que não volte ela sabe que não foi em vão, pois isso é o que eu chamo de Amor Anárquico, onde as pessoas não esperam o retorno, pois acreditam que isso irá acontecer, e são conscientes de que se não acontecer, fizeram o que é comum na natureza, isso é anarquia, esse é o mais perfeito sistema, porem não funciona sem Amor, o Amor Anárquico não é um investimento, é uma forma de viver sem medo, sem angustias, em uma sociedade segura, parece utopia, mas não é você vive isso dentro de seu grupo de amigos, com sua esposa e seus filhos, mas não consegue expandir, pois não sente o mesmo amor pelos estranhos que passam por você todos os dias, e isso é normal e perfeitamente aceitável, eu compreendo e também não consigo desenvolver amor por pessoas que não conheço, mesmo sabendo que isso é o mais sensato a fazer, temos medo de sermos passados pra trás, são tantas histórias que escutamos e todos sabemos que seres humanos não têm limites, mas se as pessoas que conheço tiverem consciência de que elas já praticam o Amor Anárquico dentro de seus pequenos ciclos de amigos ou familiar poderemos compartilhar do mesmo sentimento de felicidade que eu e meus amigos compartilhamos há muitos anos, se for possível pra você viva esse sonho.
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